segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mensagem para você!


Eu e você
Dois amores, em um só
Dois sentimentos, em um só
Dois caminhos que se cruzam
Duas Linhas que andam separadas
Mas paralelas e um dia se cruzaram
Dois olhares, duas chamas
Dois povos, duas peças
Que se encaixarão no quebra-cabeça da vida.
Assim são vocês
Sempre a procura um do outro
Em cada olhar, em cada pessoa pelas ruas
Uma procura que não há necessidade
Pois os dois espíritos já se encontraram
Questão de tempo? Talvez...
Questão de pendências a serem resolvidas
Um passo e nada mais
Um encontro e tudo se acertará
Tudo entrará nos eixos
E as paralelas se tornarão linhas,
Trilhos de um trem
Trem que caminhará para a paz,
A confiança, para o amor, para a felicidade!
Muitos campos floridos.
Muitos caminhos bonitos
Todos que levarão a um só destino
Ao Paraíso!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Canção de Adeus da Alma!


">Quando as últimas notas da Sinfonia do Verão se insinuarem pelo jardim, eu me prepararei para uma viagem. Fecharei o Livro das Horas e colocarei o meu lacre em cima com mão firme. Nunca mais desta janela verei a casta donzela oriental chegando, corada pelo sono, ou a esquadra desfraldando o Velocino Dourado, navegando para Oeste. Mas eu nunca os esquecerei; eles estão embalsamados no depósito da Memória; seus presentes estão preservados no santuário do Espírito. Não precisarei de nenhum ouro para a viagem: somente os tesouros do Amor, os primeiros frutos do Sacrifício. Se não os tiver, partirei de mãos vazias.
Nenhuma crença escrita em papel servirá como um passaporte: somente as Leis da Devoção – Pensamento Correto, Trabalho Correto – gravados pelo escultor da Vida nos pergaminhos do Coração. Eu deixarei aqueles que me amaram. Suas trêmulas palavras de adeus, guardarei com carinho no coração para sempre. Com minha mão sobre o trinco, sorrindo olharei para trás e lhes darei minha benção. A terra para onde viajarei não está distante. Embora eu me mude para um novo lar, ainda seremos vizinhos. A cerca que nos separa não é uma mata impenetrável; ela será trespassada pelas flechas do Amor desferidas por um desejo respeitoso. Eles ouvirão minha voz confortando-os na noite de suas aflições. Minha mão apertará as deles no leme quando eles navegarem por mares perigosos. E então, quando o Gongo da Noite tocar o amém para o Discurso do Tempo, eu abrirei a porta de par em par e irei para diante dentro da Aurora, cantando. Como ficará cerrada e silenciosa a casa, depois da minha partida! Ninguém me verá ou ouvirá partir, salvo aqueles que têm visão. Com sandálias aladas como o Pensamento eu viajarei pela estrada. Levantarei meus olhos para as montanhas coroadas de glória. E lá, no final da viagem, alguém mais bela do que uma rosa, mais terna do que uma mãe, mais compreensiva do que os sábios, estará me esperando. Minha saudação, apenas estas palavras: “É você, Amor?” Em resposta, somente estas: “Venha! Sou eu!” Então, em silêncio, depois da busca, depois de arar, da semeadura, depois da vigília, dos lamentos, da esperança, para os campos da Colheita nós iremos de mãos dadas.”
- Azelda* – (Recebido espiritualmente por Oliver Fox – Texto extraído do livro “Astral Projection – A Record of Out-of-the-Body Experiences”** - Citadel Press – NY, U.S.A.)